segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

PARA QUEM GOSTA DE CAJU, ESTA MATÉRIA É UM 'COPO CHEIO'

Os fãs da dupla Caju e Totonho conhecerão um pouco mais sobre um de seus integrantes nas próximas linhas desta matéria. Através de um bate-papo informal, Rodrigo Signoretti Magalhães, 37 anos, mais conhecido como Caju, contou um pouco sobre sua vida pessoal e profissional, recheada de atividades e bom humor.

Caju é divorciado e pai de dois filhos, Lucas de 17 anos e Thiago de 12. “Sinto-me um pai privilegiado. Apesar de meus filhotes não morarem comigo, nada é capaz de abalar a cumplicidade, a confiança e o carinho que sempre existiu entre nós”, afirma. Para ele, o importante não é a quantidade do tempo que um pai passa ao lado do filho, mas sim, a qualidade. “Além disso, tenho um bom relacionamento com minha ex-esposa e com toda a sua família”, diz.

Nascido em Belo Horizonte, Caju foi criado no bairro Betânia, mas também morou no bairro São Pedro, para onde se mudou após casar-se. Ele conta que também residiu no interior de São Paulo, onde vivem os filhos atualmente. Hoje Caju mora sozinho no bairro Floresta, na capital mineira.

Como profissional versátil que é ele nos disse que sua vida é cheia de atividades e vazia de rotina. Essas atividades são divididas entre as apresentações da peça de teatro "Vão Falar de Coisa Boa?!", as gravações do programa de televisão "Caju e Totonho em OFF", que é exibido pela TV Alterosa, e o programa de rádio Graffite transmitido pela 98Fm. No último, ele possui mais dois companheiros de bancada: Luiz Eduardo Schechtel (Dudu) e Rodrigo Dias (Rodrigo Rodrigues). Além disso, já atuou em alguns curtas-metragens, como: "A Hora Vagabunda","Remédios do Amor", "Perdemos de 1x1", "A Loira do Bonfim","Na Rua Ramalhetes" - e em outros longas-metragens - "Samba Canção", "Confronto Final," "Batismo de Sangue", "Bem Próximo do Mal.

Com muitos planos para sua carreira, Caju revela alguns de seus projetos. Ele pretende, por exemplo, fazer mais cinema, levar a peça para RJ e SP, fazer uma versão infantil de "Vão Falar de Coisa Boa", entre outros. “Também estou acabando de escrever o texto de uma peça de teatro, que se trata de uma comédia de casal, onde vou atuar com a Cynthia Falabella. Sempre quisemos atuar juntos e acho que agora vai dar certo”, conta. Aliás, como ele próprio afirma, escrever é uma de suas paixões.

Atleticano “desde que nasceu”, ele diz que sente falta da prática de esportes: “Sempre joguei bola - e sou bom, pode acreditar”, afirmou. “Sei que não é desculpa, mas a correria está tanta, que ando meio sedentário. Quero voltar logo para academia malhar pesado, como fazia antes”, disse. Ele lembra que a apresentação da peça, junto com seu amigo Totonho, ajuda a queimar algumas calorias: “Nos últimos meses, minha única atividade física, foi fazer teatro. Totonho e eu sempre saíamos do palco, ensopados de suor”, disse.

Caju provoca muitas risadas por onde passa. Na peça teatral, dentre os vários papéis que interpreta, o que mais provoca risos no público é a imitação da “mãe”. Nessa imitação, ele reproduz cenas do cotidiano de ‘toda mãe normal’, que repreende seu filho por atitudes como: chegar tarde em casa, não gostar de estudar, não ajudar nas atividades domésticas, entre outros. A platéia se identifica com as cenas e mais do que gargalhadas, oferecem muitos aplausos
(vídeo aqui).

“O humor não surgiu na minha vida. Eu nasci com ele. Quando eu saí da barriga da minha mãe e o médico bateu na minha bunda, eu não chorei, eu dei foi uma gargalhada” afirma.

Caju conta também que conheceu seu amigo Totonho (Alfredo Vianna) no Graffite: “Antes, o programa era formado pelo Dudu, Totonho e Rodrigo. Em 2001 a Rádio Transamérica se interessou em retomar o programa e o Dudu me convidou para formar um quarteto. Eu topei e foi assim que o conheci. Costumo dizer que foi humor à primeira vista”, relata.

Apesar de já terem viajado por todo o Brasil, e participarem de palestras e atividades empresariais, para Caju não há nada mais gratificante do que o trabalho voluntário: “Uma das coisas que mais nos deixam felizes, são as apresentações em hospitais. Vamos como voluntários, e se preciso fosse, até pagaríamos para fazer estas visitas, tamanho o prazer que sentimos ao ver enfermos - crianças, jovens, adultos ou idosos - gargalharem com nossas palhaçadas. Isso realmente não tem preço”, conta.



domingo, 18 de janeiro de 2009

Aguardem...

Em breve um post super interessante vai pintar por aqui.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Los Hermanos juntos outra vez?

Sim! Foi o que Bruno Medina (músico da banda) confirmou nessa quarta-feira em seu blog "Instante Posterior". A prícipio é apenas um encontro entre Los Hermanos, Radiohead, Kraftwerk e Vanguart que estarão juntos no palco do festival Just a Fest, nos dias 20 (Praça da Apoteose-Rio de Janeiro) e 22 de março (Chácara do Jockey-São Paulo). Ele vai logo avisando que os fãs não devem se entusiasmar e criar muitas espectativas para uma possível volta da banda.

Confesso que mesmo depois de ler isso, estou otimista. A esperança é a última que morre, não é o que dizem? Então não custa nada torcer pra que isso aconteça. Afinal, vai ser bom pra eles também.

Clique aqui e leia o post na íntegra.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Falando um pouco sobre pré-sal

É uma camada profunda, que fica a cerca de 8.000 km abaixo do leito do mar, após a camada de sal. Foi abaixo dessa camada, numa faixa de 800 km que vai do Espírito Santo a Santa Catarina que os técnicos da Petrobrás encontraram petróleo. Muito Petróleo. Segundo uma reportagem de Consuelo Dieguez, para a revista Piauí deste mês, a descoberta pode gerar até 150 bilhões de barris. É necessário, no entanto, estudar novas tecnologias para diminuir os custos da exploração e fazer com que esta valha à pena. O mais difícil, que era chegar até o petróleo, a Petrobrás já conseguiu. Agora, é necessário pensar numa maneira mais fácil, e rápida de trazer esse petróleo para fora, sem alterar sua composição – já que as rochas-reservatório do pré-sal não são os mesmos tipos de rochas com as quais a Petrobrás está acostumada a lidar.

Mas o que mais assusta a Petrobrás não é a necessidade de criar uma tecnologia para a exploração, mas sim a crise econômica. Com a crise dos últimos anos, fica ainda mais difícil de ter uma expectativa concreta sobre o futuro das bacias do pré-sal. E não é porque a Petrobrás anda mal das pernas não. Aliás, ela tem recursos suficientes para sustentar a exploração até o ano 2015. Só que os fornecedores de equipamentos não. Eles precisarão de financiamentos, muitos financiamentos para produzir as peças necessárias para a exploração de maneira rápida e eficaz.

A administração dos recursos gerados pela a exploração é outro ponto a ser debatido. Lula quer que os recursos sejam destinados às contas da União, ele quer utilizar os recursos para acabar com a pobreza do país. O governo também tem a intenção de recuperar as ações vendidas à estrangeiros para que os recursos produzidos pela descoberta não fiquem nas mãos de ‘gente de fora’.

Enfim, agora é só esperar e torcer para que dê tudo certo, para que a crise passe logo e para que a descoberta gere muitos recursos úteis aos brasileiros. Eu acredito e confio no Lula, mas ‘o reinado’ dele não durará eternamente. Então o que resta é torcer mesmo.

William Waack e suas expressões faciais

Alguém já reparou nas expressões que o William Waack faz após cada matéria exibida no Jornal da Globo? Sim, eu sei que é normal que os jornalistas às vezes esbocem um sorrisinho aqui, ou uma carinha de espanto alí. Acontece também casos explícitos como o do Willian Bonner que chorou a morte de Roberto Marinho ou de Bóris Casoy que manisfesta sem nenhum receio sua opinião sobre determinadas matérias - e essa é sua marca.

Mas sinceramente? Na minha opinião, o Waack exagera. Isso acontece quase sempre. Podem notar, no fim de cada matéria, quando a câmera volta a filmá-lo tá lá! Dá pra ler nitidamente em sua expressão facial o que ele pensou sobre a matéria exibida. Principalmente quando faz cara de deboche ou desprezo. Cara de quem 'comeu e não gostou' como diz minha mãe...

Eu acho isso ridículo. Dá uma impressão ruim e às vezes sinto que essas expressões chegam até mesmo a desmoralizar as matérias de alguns repórteres.

Desculpem o desabafo, mas isso já vem me intrigando há um bom tempo.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Paulo Henrique Amorim, Piauí e a PIG

Há pouco tempo assinei as revista Piauí que me foi indicada por um ex- professor e por um colega de faculdade, como já até citei em meu blog pessoal. Confesso que gostei muito do modo como as matérias são escritas. Também gostei dos assuntos da revista.

Mas, como não costumo ficar só rasgando elogios para as coisas que gosto - ao contrário, procuro pesquisar mais sobre o veículo para chegar a uma conclusão final, ou pelo menos um conhecimento que me dê um álibi para criticar ou não - cheguei ao site do Paulo Henrique Amorim, o “Conversa Afiada”.
Lá encontrei duras críticas a ‘entrevista’ que o presidente Lula concedeu ao Sr. Mário Sérgio Conti, na edição de janeiro. Conti, segundo o próprio PHA, dirigiu a Veja, foi da Folha e agora dirige a Piauí. Para PHA Conti é uma estrela de primeira grandeza do PIG (Partido da Imprensa Golpista).



Fiquei chocada. Não pelas críticas de PHA, nem pela matéria que lí por inteiro na Piauí – mesmo achando a matéria "enrolativa" demais, pois o presidente Lula só aparece no final – mas fiquei assustada ao ler a entrevista, na íntegra , no próprio site do governo.

A falta de ‘inteligência' de Conti ao fazer perguntas como: “O senhor se sente solitário no fim de semana?” me deixou indignada. Assim como a sua falta de ética ao fazer perguntas tendenciosas com 'respostas prontas' - “Mas a minha impressão é de que o senhor não gosta muito de jornalista, no que faz muito bem, mas é uma coisa... O senhor gosta... de economista o senhor gosta?” – sinceramente, dá vergonha ao ler isso.

De tudo, consegui tirar quatro lições:

1 – Nem tudo é o que parece;

2- Como não se deve fazer perguntas;

3 - Seguindo o conselho de PHA: quando tiver uma oportunidade de entrevistar o presidente, faça o papel da imprensa, pergunte o que o povo quer saber - como a crise econômica por exemplo - e não tente atingir simplesmente os seus próprios interesses - ou o de seus ‘amigos’.

4 - E aprendi que ainda assim é possível tirar coisas boas do ‘lixo’. Quem editou essa entrevista, por exemplo, teve ‘ a manha’.

A Piauí pode até ser tendenciosa, mas admito que tenho aprendido muito com suas matérias. O importante é ter uma espécie de ‘filtro’ para tentar extrair as coisas boas... E criticar as ruins, duramente, até que o jornalismo verdadeiro seja o foco dos veículos de comunicação.

Quem sabe um dia?