segunda-feira, 22 de março de 2010

Vacinação H1N1






Está circulando na internet um email com informações falsas sobre a vacina H1N1. De acordo com o email a vacina é perigosa por conter em sua composição, mercúrio e óleo de esqualeno.

Enfim, apesar de ter 99,9% de certeza que se tratava de um boato, resolvi perguntar aos assessores do Ministério da Saúde para que publicassem uma nota sobre o assunto.

Caso voce receba o tal email, mostre essa nota para quem lhe enviou e encaminhe o link desse post para todos que 'entraram na lista do boato'. Outra dica: não arrisque clicando nos links contidos no email porque, ao que tudo parece, tratam-se de vírus.

Segue a nota do Ministério da Saúde:

ESCLARECIMENTO IMPORTANTE

O Ministério da Saúde adverte que os e-mails que estão circulando na Internet contrários à Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza H1N1 trazem informações falsas que não condizem com a realidade. Além de serem prejudiciais à saúde pública do país, eles tratam de especulações. O fato é que mais de 300 milhões de pessoas já foram vacinadas com esta vacina no Hemisfério Norte, sem qualquer efeito colateral grave. A vacina é eficaz, segura e protege a população.


E-mails e boatos irresponsáveis como esses ocorrem em todas as campanhas realizadas pelo mundo. Fato semelhante ocorreu no Brasil, durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Rubéola. Naquela época, circularam na internet boatos de que, ao invés de imunizar a população, o Governo brasileiro pretendia esterilizar as pessoas em idade reprodutiva para fazer controle de natalidade. Mas, felizmente, a campanha foi um sucesso e o Brasil está prestes a receber o certificado de País Livre da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita. Graças às campanhas de imunização, o Brasil também está livre da Poliomielite e da Varíola.

Teorias de conspirações como essas servem apenas para provocar pânico na sociedade.



O Ministério da Saúde orienta que, ao receber um e-mail com igual teor, encaminhe a todos os destinatários esta resposta oficial, para que informações falsas não possam tomar maiores proporções, prejudicando o funcionamento de campanhas importantes à saúde dos cidadãos.

Para obter informações verídicas sobre a campanha, acesse canais oficiais como o Portal do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br), o site especial do Ministério sobre a vacinação (www.vacinacaoinfluenza.com.br) ou a página da Organização Mundial de Saúde (OMS)www.who.int