Projeto Lições da Terra - uma lição de solidariedade

Não sou muito experiente no ramo do jornalismo. Mas já fiz algumas matérias para a instituição na qual trabalho. Ás vezes temos tantas oportunidades de fazer a diferença no mundo em que vivemos, porém, deixamos que essas oportunidades passem diante de nossos olhos e nem damos conta. Replico aqui a melhor mátéria que fiz em minha vida: 'Projeto Lições da Terra 'um projeto valoroso, de cunho humanístico e que merece ser apoiado e expandido. Agradeço ao professor Ricardo e ao Frei Célio pelas informações concedidas. Agradeço também a Assessoria de Comunicação da PUC Minas no Barreiro pela oportunidade. Espero que gostem.

Lições da Terra

As visitas às comunidades duram de dez a quinze dias. Durante esse período os estudantes desenvolvem propostas de projetos e discutem essas propostas com a própria comunidade e com alguma entidade da sociedade civil que a represente. “Nós nunca tomamos decisões sozinhos”, explicou a estudante do 6º período de Direito na unidade da PUC em Betim, Maria Aparecida Pereira Souza.

Maria e mais três colegas já estão desenvolvendo um projeto de revitalização das 45 nascentes situadas em cinco comunidades da região de Ouro Verde Minas. São as comunidades de Santa Cruz, Água Preta de Cima, Água Preta de Baixo, Carneiro e Água Limpa. Segundo ela, a primeira etapa deste projeto abrange a metade das nascentes. Mas todas as comunidades serão atendidas.

Ainda segundo a estudante, este projeto recebeu o apoio do Instituto Estadual de Florestas (IEF) que doará as mudas e o material técnico necessário para a sua realização. Maria afirma que mais do que a revitalizar as nascentes, é necessário promover a conscientização das pessoas que integram essas comunidades quanto a necessidade de preservação das nascentes. “Informamos a eles que não é correto fazer chiqueiros próximos as nascentes”, afirmou. ”Algumas são nascentes bem degradadas, por pisoteio do gado e desmatamento. Outras ficam nos topos dos morros ou em Voçorocas (grandes buracos de erosão, causados pela chuva e intempéries onde, no solo pobre, seco, e quimicamente morto, nada fecunda). A partir de Julho já iniciaremos o cercamento de pelo menos cinco áreas em cada região. Em de outubro faremos plantio de mudas nas áreas que necessitarem. E em 2009 daremos continuidade ao projeto”, disse.

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